Recep Tayip Erdogan só tem a ganhar com a sua retórica anti-Emmanuel Macron e a sua investida contra tudo o que é francês, incluindo o seu secularismo quando se envolve nas questões do Islão. Com uma economia debilitada, um desgaste político por duas décadas a desmembrar os fundamentos laicos deixados por Mustafa Ataturk e a minar o poderoso exército que era o seu garante, o Presidente turco vê na presença agressiva no espaço do que foi em tempos o império otomano uma forma de também superar as dificuldades internas.
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