Um padre jesuíta que já foi director-geral e agora é director-adjunto do Colégio das Caldinhas, em Santo Tirso, foi alvo este ano e o ano passado de, pelo menos, sete queixas-crime por assédio moral. Os queixosos são funcionários ou ex-trabalhadores do complexo educacional, alguns há décadas, que descrevem múltiplos episódios em que se dizem ter sentido humilhados, pressionados, intimidados ou ameaçados pelo sacerdote. Um dos inquéritos foi arquivado e em pelo menos num outro o padre foi constituído arguido por suspeitas do crime de perseguição, uma norma introduzida em 2015 no Código Penal e que passou a criminalizar as práticas de assédio moral.
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