Portugal de Lés-a-Lés: em 1111 quilómetros, não há longe, só distância
Desta vez, a distância a considerar na maior caravana motociclística da Europa foi muito mais aquela que a pandemia impõe entre as pessoas do que os quilómetros entre Lagos e Chaves. Cumpriram-se uma e outra. O Lés-a-Lés não é uma corrida, mas este teve vencedores e vencidos: ganhou a perseverança, a covid ficou para trás.
A noite chegou cedo e já quase só há luz no arco do palanque junto ao Tâmega, pelo qual vão passando as últimas motas a completar os 1111 quilómetros do 22.º Portugal de Lés-a-Lés que arrancou há quatro dias de Lagos para acabar aqui em Chaves. Apesar da escuridão dá para perceber que os responsáveis pela organização deste evento da Federação de Motociclismo de Portugal começam a descomprimir: acabou e correu bem.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.