Sigamos a Traça, repensemos os bairros, redescubramos Lisboa

A mostra de filmes de arquivos familiares recua aos registos caseiros dos anos 1960 e 1970 para mostrar, reflectir e recontextualizar a cidade e as suas transformações. Na edição 2020, de 19 a 25 de Outubro, estaremos em trânsito entre Alvalade e Marvila.

margarida-cardoso,jorge-silva-melo,artes,cinema,culturaipsilon,lisboa,
Fotogaleria
O festival apresenta filmes caseiros, dos anos 1960 e 1970, que recontextualiza e em que intervém artisticamente
margarida-cardoso,jorge-silva-melo,artes,cinema,culturaipsilon,lisboa,
Fotogaleria
O festival apresenta filmes caseiros, dos anos 1960 e 1970, que recontextualiza e em que intervém artisticamente
margarida-cardoso,jorge-silva-melo,artes,cinema,culturaipsilon,lisboa,
Fotogaleria
O festival apresenta filmes caseiros, dos anos 1960 e 1970, que recontextualiza e em que intervém artisticamente
margarida-cardoso,jorge-silva-melo,artes,cinema,culturaipsilon,lisboa,
Fotogaleria
O festival apresenta filmes caseiros, dos anos 1960 e 1970, que recontextualiza e em que intervém artisticamente
margarida-cardoso,jorge-silva-melo,artes,cinema,culturaipsilon,lisboa,
Fotogaleria
O festival apresenta filmes caseiros, dos anos 1960 e 1970, que recontextualiza e em que intervém artisticamente
margarida-cardoso,jorge-silva-melo,artes,cinema,culturaipsilon,lisboa,
Fotogaleria
O festival apresenta filmes caseiros, dos anos 1960 e 1970, que recontextualiza e em que intervém artisticamente

O progresso que se instala na paisagem, com as fachadas do prédio de muitos, muitos andares, vidro a dominar as varandas, a erguer-se no bairro. A vida a começar no bebé que ensaia os primeiros passos. A vida banal de todos os dias, que é das mulheres no mercado ou nas vendas de flores, que é a da mãe que leva os filhos todos pimpões pela mão, que é a dos calceteiros a assentar os passeios que serão calcados pelos pés de todos. A vida em sobressalto feliz: ruas invadidas por uma multidão que caminha empunhando cartazes e bandeiras que o vento ondula. Isso e a construção interminável representada nas mãos de adultos que pegam em pás, nas mãos das crianças que escavam a terra num parque infantil. Os bairros e a cidade. As vivendas e os prédios lado a lado com barracas agrupadas desordenadamente.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.