Covid-19. Marcelo ouve “todos” em busca de medidas de consenso para segunda vaga
Perante o “galope” inesperado da pandemia e as hesitações do Governo, Presidente faz ronda de audições para tentar fazer pontes entre os “sanitaristas” e os “desconfinadores radicais”. Novo estado de emergência pode vir, mas isso não equivale a novo confinamento.
Depois de uma semana em que Portugal viu duplicar o número de infecções por covid-19 e em que o Governo deu a ideia de alguma desorientação na gestão política da pandemia - em particular com a proposta de tornar obrigatória a utilização da aplicação StayAway Covid, uma matéria que ontem António Costa “deixou cair” na entrevista à TVI -, o Presidente da República decidiu tomar a liderança política do processo e ouvir, em contra-relógio, representantes das duas facções que se vão extremando – os “sanitaristas” e os “desconfinadores radicais” - à procura da convergência possível para a próxima etapa. Que pode passar pela declaração do estado de emergência para poder impor medidas mais restritivas, sem que isso represente um novo confinamento de âmbito nacional.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.