Sem “estratégia coordenada”, as urgências “podem colapsar”, alertam especialistas
Ex-director-geral da Saúde e médicos reputados criticam plano de resposta para o Outono-Inverno e avisam que “os profissionais que estão na linha da frente devem poder descansar para estarem preparados e devem ser justamente compensados”. Estão “exaustos e desmotivados”
Neste Outono-Inverno, em que, “pela primeira vez na história moderna”, uma segunda vaga da pandemia de covid-19 pode coexistir com a epidemia de gripe e a circulação de outros vírus respiratórios, os hospitais “não podem ser abandonados à sua sorte” e “é preciso colmatar os défices de profissionais de saúde” que existem em vários sectores, captando para o Serviço Nacional de Saúde “recém-especialistas das especialidades que têm estado na linha da frente ou no seu apoio”, defendem o ex-director-geral da Saúde Constantino Sakellarides e o presidente da Comissão de Qualidade da Federação Europeia de Medicina Interna, Luís Campos, num artigo que nesta terça-feira foi publicado na Acta Médica.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.