E se ser cuidado fosse um direito e cuidar uma tarefa de todos?

No livro Cuidar de Quem Cuida, José Soeiro, um dos deputados responsáveis pela elaboração da lei do cuidador informal, Mafalda Araújo, investigadora na área, e Sofia Figueiredo, co-fundadora e primeira presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais, traçam um retrato dos cuidados formais e informais e lançam “um manifesto para o futuro”.

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Daniel Rocha

Criar uma rede de respostas públicas de acesso universal e tendencialmente gratuito. Alargar as licenças a quem tem de cuidar de pais, amigos ou vizinhos. Reduzir o tempo de trabalho na esfera do emprego. Redistribuir o trabalho na esfera doméstica, para deixar de sobrecarregar as mulheres. Pagar dignamente quem faz do cuidado profissão. Esta é a visão expressa no “manifesto para o futuro” escrito por José Soeiro, Mafalda Araújo e Sofia Figueiredo, no livro Cuidar de Quem Cuida, que acaba de ser editado pela Objectiva, uma chancela da Penguin Random House.

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