E eis que o som ganha corpo na Exposição Invisível
Uma viagem através do som, eis o que nos propõe A Exposição Invisível, que se inaugura este sábado na Culturgest. As paredes estão vazias, mas através do som nos auscultadores, ou do som que ocupa as salas, viajamos no tempo e pelo espaço. A curadoria é de Delfim Sardo e estão patentes obras de Bruce Nauman, Juan Muñoz, Ricardo Jacinto, Laura Belém ou Joseph Beuys.
“Estou aterrado. Não sei o que as pessoas vão achar, porque não há nada que ver.” Delfim Sardo ouviu-o em 2006 da boca do director do Museu de Arte Contemporânea de Vigo (Marco), Iñaki Martinez Antelo. No dia seguinte, o Marco inauguraria A Exposição Invisível. Delfim Sardo recorda a história quando, 14 anos depois, nos preparamos para entrar na galeria da Culturgest, em Lisboa, onde se inaugurará este sábado a versão retrabalhada e aumentada de A Exposição Invisível – Uma Viagem Sonora pelo Século XX (até 10 de Janeiro de 2021), onde estarão patentes obras de Bruce Nauman, Michael Snow, Juan Muñoz, Ceal Floyer, Joseph Beuys, Laura Belém, Om Kawara, Luigi Russolo e Ricardo Jacinto, entre muitos outros.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.