AR deixa cair período de nojo para governantes que vão para o Banco de Portugal

Proposta do PAN é votada na especialidade com a esquerda unida contra impedimento de governantes. PS só quer entrada da lei em vigor daqui a seis meses – porque ainda há nomeações para fazer entretanto.

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PAN tentou travar ida de Mário Centeno para o lugar de Carlos Costa no Banco de Portugal LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Governantes podem entrar directamente para a liderança do Banco de Portugal (BdP); personalidades vindas do sector privado da banca ou empresas de auditoria e consultoria ligadas ao BdP têm de esperar três anos. Esta deverá ser a regra para as nomeações futuras para o cargo de governador, para vice-governador e até para membro do conselho de administração. Fica pelo caminho, por isso, a intenção do PAN e dos partidos da direita de colocar na lei a imposição de um período de nojo para a passagem entre um cargo político e as funções no regulador da banca. Essa intenção surgiu na Primavera, quando se soube que Mário Centeno iria ser proposto por António Costa para o mais alto cargo da regulação da banca.

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