O último acto de Juliette Gréco, a bela dama de negro da canção francesa
Figura inesquecível da canção francesa, eterna musa do existencialismo, a cantora e actriz Juliette Gréco morreu esta quarta-feira, em Ramatuelle, perto de Saint-Tropez, em França. Tinha 93 anos e era uma lenda viva.
A cantar, correu mundo, foi actriz em mais de 30 filmes e em várias peças de teatro. Marie-Juliette Gréco, que o mundo conhecia por Juliette Gréco, nascida em Montpellier, França, em 7 de Fevereiro de 1927, morreu esta quarta-feira com 93 anos. Como cantora, Gréco, que actuou por mais de uma vez em Portugal, foi uma intérprete extraordinária de autores como Prévert, Kosma, Boris Vian, Gainsbourg, Ferré, Brel, Brassens, Etienne Roda-Gil, Jean-Claude Carrière ou Gérard Jouannest, pianista e compositor que acompanhou Brel durante anos e com quem Gréco foi casada de 1988 até 2018, ano que Jouannest morreu, trabalhando com ele em concertos e discos. Antes, fora casada com Philippe Lemaire e Michel Piccoli.
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