O português Filipe Albuquerque (United Autosports) venceu neste domingo as 24 Horas de Le Mans em automobilismo, na categoria LMP2, a segunda mais importante, e sagrou-se campeão mundial de resistência na respectiva classe, embora para que o título seja efectivo, seja necessário a Albuquerque alinhar à partida da última prova, no Bahrein.

Ao volante de um Oreca 07 da United Sports, o português, que faz equipa com os britânicos Phil Hanson e Paul di Resta, bateu o Oreca 07 da equipa Jota Sport do outro português em prova, António Félix da Costa.

Albuquerque partiu da pole position entre os LMP2 e manteve essa posição até final, concluindo a corrida no quinto posto da geral.

Na categoria principal, o Toyota TS050 guiado por Sébastien Buémi, Brendon Hartley e Kazuki Nakajima foi o vencedor da 88.ª edição das 24 Horas de Le Mans ficando o título mundial dos LMP1 para decidir na última prova: as 8 horas do Bahrein, a 14 de Novembro.

No final da corrida Filipe Albuquerque não escondeu a sua satisfação, considerando “um sonho concretizado” ter vencido a prova na classe LMP2. “Pontualmente, já o conseguimos [o título], mas, regulamentarmente, precisamos de alinhar na última corrida no Bahrein. Por isso, para já, podemos festejar a vitória em Le Mans, o resto virá a seu tempo. A equipa fez um trabalho extraordinário, nós pilotos demos sempre o nosso melhor e não tenho dúvida que somos justos vencedores”, disse Albuquerque, que viveu o último turno de condução a partir das boxes.

“Foi uma corrida muito suada, mas trazemos o caneco para casa. Foi mesmo até à última volta”, comentou Albuquerque, após ver o companheiro Phil Hanson cortar a meta em primeiro, batendo a equipa do outro português em prova, António Félix da Costa (Jota).