Pico, a sombra do futuro
Nem sequer precisaria de ser a mais alta. Basta-lhe ser o Pico para escorrerem nela todas as montanhas que habitamos, incluindo as suas seis companheiras do céu que fomos atravessando pelos caminhos deste Verão, do Açor aos Açores. Misteriosa e mágica? Sagrada ou Atlântida? Transparente de tão negra? Nenhum outro pico se poderia chamar simplesmente Pico.
– E já ali está a lua!
– Eu só quero que a lua vá embora.
– O quê?
– Eu queria que a lua saísse daqui, para tu veres o céu. É dantesco.
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