Infracções por excesso de velocidade aumentaram 37% em relação ao ano passado

Relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revela que, nos primeiros sete meses de 2020 foram registadas 466.077 infracções por excesso de velocidade, mais 125.915 que no ano passado.

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As autoridades fiscalizaram 64,6 milhões de veículos entre Janeiro e Julho de 2020, tendo sido detectadas mais de 728 mil infracções. Paulo Pimenta

As autoridades fiscalizaram 64,6 milhões de veículos entre Janeiro e Julho de 2020, tendo sido detectadas mais de 728 mil infracções, o que representou uma redução de 0,4% face ao total de infracções registadas em 2019. Mas a contra-ordenação por excesso de velocidade aumentou 37%.

Os dados são da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e constam do relatório de sinistralidade e fiscalização rodoviária relativo aos primeiros sete meses de 2020, que indicam, porém, que o excesso de velocidade continua a ser a contra-ordenação mais registada.

De acordo com o documento, 63,9% do total das infracções corresponderam a excesso de velocidade. Nos primeiros sete meses de 2020 foram registadas 466.077 infracções por excesso de velocidade, mais 125.915 que no ano passado onde esse número se ficou pelos 340.162. Comparando com o ano passado, esta infracção registou um aumento de 37%.

No entanto, há a registar uma diminuição de 39,1% nas infracções relacionadas com excesso de álcool no sangue. Também as infracções por falta de inspecção registaram uma quebra de 35,4%, seguidas pelas contra-ordenações por falta de cinto de segurança com menos 34,7% e do uso de telemóvel, que caíram 33%.

Relativamente à condução sob o efeito do álcool, nos primeiros sete meses de 2020 foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool mais de 667 mil condutores, tendo sido detectadas 11.356 infracções, menos 7298 que em 2019, quando se atingiu as 18.654 contra-ordenações.

No âmbito da criminalidade rodoviária, o número total de detenções efectuadas entre Janeiro e Julho de 2020 diminuiu 25,5%, em comparação com 2019, atingindo 11.505 condutores. No ano passado foram detidos 15.447 condutores.

Quase metade das detenções deveu-se à condução sob o efeito do álcool (47,4%), muito embora se tenha verificado uma diminuição de 38,2% em relação a 2019. No ano passado foram detidas 8815 e este ano 5451 pessoas que seguiam ao volante nestas condições.

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