China vs. EUA – A falsa “nova guerra fria”

Uma “guerra fria” na era da Internet pouco tem a ver com a do século XX. São eras diferentes. A corrida aos armamentos faz-se no terreno da inteligência artificial. A China não é a União Soviética. A guerra é improvável mas nunca desaparece do horizonte. Todos temem um “incidente”.

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À medida que sobem as tensões entre a China e os Estados Unidos, fala-se cada vez mais em “nova guerra fria”. Há anos, sobretudo após a ofensiva russa na Ucrânia, discutia-se o “regresso da Guerra Fria” – entre a Rússia e as potências ocidentais. Mas a Rússia já não era a União Soviética. A partir de 2018, os analistas trocaram a Rússia pela China. Voltava a procurar-se uma analogia com a Guerra Fria do século XX (1945-89). Acontece que o mundo de hoje já não é o do século passado. É era pós-Internet. A corrida aos armamentos faz-se sobretudo no terreno das tecnologias e da inteligência artificial. O desfecho da nova competição é uma imensa incógnita. A covid-19 “infectou” ainda mais o conflito.

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