O fantasma do radicalismo
Fátima Bonifácio projeta no passado um modelo que é do século XX – o do medo do que chama “esquerda radical” (o paradigma deste medo pode ser, entre outros, Hayek) – mas que é também o da literatura contra-revolucionária do início do século XIX: a demonização do adversário
Para os leitores da entrevista de Fátima Bonifácio [FB] publicada no dia 15 ressaltou certamente a equiparação feita entre a “ala setembrista radical e insuportável”, existente no âmbito do conflito no interior do recém vitorioso regime liberal entre as correntes cartista e setembrista durante a década de 1830, e os atuais partidos de esquerda em Portugal (BE e PCP).
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