Na Madeira, várias personalidades dão a cara por um Verão sem Drogas

Vídeos nas redes sociais apostam numa mensagem positiva e apelam às escolhas saudáveis.

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Valentina Jesus, Alexandre Camacho e Pedro Pelágio são algumas das caras que se associaram à iniciativa DR

Animadores de rádio, DJ, futebolistas, cantores, pilotos de rali, um enfermeiro. A 4.ª edição da Campanha Mais Verão Sem Drogas, promovida pela Secretária Regional de Saúde e Protecção Civil da Madeira, aposta em figuras públicas do arquipélago, para passar uma mensagem de que o divertimento e o abuso de substâncias ilícitas não andam de mãos dadas.

A campanha, direccionada para as redes sociais, baseia-se em pequenos clips de vídeo protagonizados por pessoas que facilmente serão identificadas pelos mais jovens. “São exemplos pela positiva, porque a nossa estratégia passa muito por aí: pelos exemplos positivos de escolhas saudáveis”, resume ao PÚBLICO, Nelson Carvalho, director da Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (UCAD) da Madeira.

“O recurso a figuras conhecidas socialmente como modelos é eficiente na disseminação da mensagem preventiva, nomeadamente reforçar aquela ideia de que para ser feliz, ser popular e ter sucesso é preciso esforço, sacrifício, empenho e método. As dificuldades e obstáculos fazem parte deste processo e constituem uma aprendizagem valiosa para resolver futuras situações”, acrescenta.

Os vídeos têm tido bastante aceitação, avalia o responsável pela UCAD. “Com a pandemia, não conseguimos estar tão presentes no terreno, por isso optamos por apostar numa comunicação toda online”, explica Nelson Carvalho.

Os primeiros vídeos passam a mensagem de um conhecido piloto de ralis, Alexandre Camacho, de um futebolista do Marítimo, Pedro Pelágio, e uma animadora de rádio e televisão, Valentina Jesus. “Vamos ter mais desportistas, pessoas ligadas à comunicação e às artes e até um DJ. É importante desmistificar que actividades ligadas às artes ou à noite são propícias ao consumo de drogas.”

Os objectivos da campanha, passam por prevenir, dissuadir, reduzir e minimizar os problemas relacionados com o consumo de substâncias psicoactivas, e com os comportamentos aditivos e as dependências na população do arquipélago. A UCAD quer também que a disponibilização, venda e consumo de álcool no mercado regional, seja feita de forma segura e não potencie um consumo nocivo e dependente. Por outro lado, com esta aposta na prevenção, esperam uma redução na disponibilidade de drogas ilícitas e das novas substâncias psicoactivas na região.

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