“Há desempregados que se sentem em casa como ‘num poço sem fundo’”
Renato Miguel do Carmo, professor do departamento de sociologia do ISCTE, estudou as dimensões subjectivas do desemprego e concluiu que ou o país consegue aproveitar as suas competências, seja nos cuidados ao outro seja na reparação de bicicletas, ou acentuar-se-á a desvinculação social destas pessoas cuja vulnerabilidade as torna permeáveis ao populismo
Conseguir travar a desfiliação social e cívica de muitos dos desempregados de longa duração será o melhor antídoto para o recrudescimento do populismo, defende o investigador Renato Miguel do Carmo, co-autor, juntamente com Marina Madalena D’Avelar, do livro A Miséria do Tempo - Vidas suspensas pelo desemprego, que a editora Tinta da China lançou em plena pandemia.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.