Não saia da linha, coma uma bolinha

Já ninguém se deixará impressionar pelo clássico “boliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha” ou pelo mais discreto “olha a bola-de-berlim!”. O consumidor exige uma comunicação mais sexy.

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Regina Coelho

Aparentemente está escrito no grande livro da portugalidade que é obrigatório gostar de comer bolas-de-berlim na praia e que Verão digno desse nome não passa sem uma bola todos os dias. Os incumpridores são hereges ou loucos, patriotas de trazer por casa que não merecem os dois metros quadrados de areal em que estendem a toalha.

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