Contra-ordenações por problemas nas matrículas aumentaram nos primeiros seis meses do ano

Depois de a nova série ter entrado em vigor no início do ano, as contra-ordenações por problemas nas chapas de matrícula aumentaram face aos primeiros meses do ano passado.

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O tipo mais comum de contra-ordenação prende-se com o não cumprimento dos termos da lei, como o tamanho dos números e letras e o espaço entre eles Nelson Garrido

As contra-ordenações por problemas nas chapas de matrícula aumentaram nos primeiros seis meses do ano. Segundo dados da Polícia de Segurança Pública (PSP) enviados ao PÚBLICO esta semana, foram multados 2136 condutores até Junho. Isto traduz-se em mais 248 contra-ordenações face ao mesmo período do ano passado.

Do número total de contra-ordenações deste período, mais de metade ocorreram nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal. Quando questionada sobre a razão para estes números, a PSP refere que “não existem razões em concreto. [Os números] entram no sistema e têm apenas significado estatístico”, não sendo possível saber se se devem a mais carros em circulação ou a um aumento na fiscalização.

Ainda segundo a força de segurança, o tipo mais comum de contra-ordenação prende-se com o não cumprimento dos termos da lei, que estipula determinadas regras para a circulação — como o tamanho dos números e letras e o espaço entre eles, por exemplo. Nos primeiros seis meses, foram multados 1405 veículos neste tipo de situação.

Outra das razões para as multas são as “avarias de fácil reparação”. Estas situações que, segundo a PSP, “podem ir desde a falta de cor de uma letra até uma cor errada na matrícula”, representam um total de 570 multas. Apesar do aumento das contra-ordenações, este número é menor do que o do ano passado (596).

Também o número de veículos a circular sem chapa de matrícula diminuiu. Nos primeiros seis meses de 2019, foram registadas 202 contra-ordenações deste tipo, mais 41 do que em 2020. 

A nova série de matrículas entrou em vigor no início do ano e já equipou mais de 104 mil veículosTal como fez a DECO, também a PSP alerta que não é obrigatório trocar para a nova série de matrículas para poder circular.

Texto editado por Pedro Esteves

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