O regresso do rei e as Cortes vintistas
Pressionado e convencido, D. João VI regressa a Lisboa em Julho de 1820 e as Cortes vintistas trataram de imediado de preparar um ritual de recepção que provasse a instituição de um tempo novo. O novo capítulo da História não poderia deixar de reconhecer o poder dos representantes do povo
No dia 3 de julho de 1821, quando D. João VI chegou a Lisboa, mais do que o desejo de uma população desagradada com a longa permanência do monarca no Brasil, cumpria-se a exigência de um país a viver uma nova realidade política desde a Revolução Liberal de 24 de Agosto de 1820. Uma revolução que sem a presença na capital portuguesa do monarca tardava em se legitimar. É certo que, obrigado pelo movimento liberal no Brasil, D. João VI jurara em fevereiro, no Rio de Janeiro, as Bases da Constituição que os deputados estavam a redigir em Lisboa e com isso as Cortes Constituintes, reunidas desde 26 de janeiro de 1821, contabilizaram a sua primeira vitória.
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