Os últimos tempos brasileiros de D. João VI

D. João VI habituou-se ao Rio de Janeiro e depois de o perigo de Napoleão se ter desvanecido, insistiu em ficar no Brasil. Regressaria em 1821 pressionado pela revolução que não só reclamava a sua presença na metrópole como exigia a inatauração de um regime constitucional

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O embarque da corte, numa pintura do século XIX atribuída a Nicolas-Louis-Albert Delerive
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D. João VI
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O regresso da Corte a Lisboa, 13 anos depois da aventura no Brasil

Até março de 1817, quando D. João VI soube, desnorteado, que Pernambuco, a dois mil quilómetros a Norte do Rio, se tinha autoproclamado como república, já se tinham desenrolado pacatamente os dez melhores anos da sua vida. Conhecia Pernambuco, tinha desembarcado na Baía em 1808, mas o resto do Brasil reduzia-se à crescente área da capital, que ele mandara aplanar, aterrar os pântanos que a rodeavam, abrir estradas até às diversas colinas que eram o horizonte da cidade, que agora descia até a praia.

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