Ranking de Xangai coloca seis universidades portuguesas entre as “melhores” do mundo. Lisboa destaca-se

Universidades de Lisboa, Porto, Minho e Coimbra mantêm as mesmas posições do ano passado, Aveiro sobe e a Nova de Lisboa desce. As universidades de Harvard e de Stanford nos Estados Unidos lidaram a tabela, respectivamente no 1.º e 2.º lugar.

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Nuno Ferreira Santos

É um dos mais conhecidos rankings mundiais de universidades. A edição de 2020 do Ranking de Xangai foi divulgada neste sábado à noite e, tal como no ano passado, coloca seis universidades portuguesas entre as “mil melhores do mundo": a Universidade de Lisboa é a que tem a pontuação mais alta, segue-se a do Porto e a do Minho. 

As universidades de Harvard e de Stanford, nos Estados Unidos, lidaram a tabela, respectivamente no 1.º e 2.º lugar da avaliação feita à escala global. A Universidade de Cambridge, no Reino Unido, é a 3.ª.

Como sempre, a partir do centésimo lugar da lista, as instituições são colocadas em grandes intervalos, sem especificar a sua posição exacta na tabela. Assim, a Universidade de Lisboa aparece no intervalo que vai do 151.º ao 200.º lugar (o mesmo grupo ao qual pertencia na edição do Ranking de Xangai do ano passado). A do Porto também se mantém no intervalo 301-400 e a do Minho no 401-500.

Mas há mais três portuguesas na lista das mil do Ranking de Xangai: a Universidade de Aveiro melhora a sua posição na edição de 2020 face à de 2019 (estava no intervalo 601-700 e sobe para o grupo que vai do lugar 501 ao 600); a Universidade de Coimbra mantém-se no intervalo que vai do lugar 501 ao 600 e a Universidade Nova de Lisboa desce no ranking — deixa de estar no patamar que vai do 401.º lugar ao 500.º lugar para integrar o grupo das instituições que estão entre a 601.ª e a 700.ª posição.

O Ranking de Xangai é editado desde 2003 e foi precursor do fenómeno de publicação de rankings de universidades e cursos superiores, que está hoje generalizado por todo o mundo. A lista publicada na China era composta tradicionalmente por 500 universidades. No entanto, nos últimos anos, a Shanghai Ranking Consultancy, empresa responsável pela sua edição, passou a incluir mais um conjunto de instituições na publicação. 

A avaliação tem em conta seis indicadores, entre os quais o número de artigos publicados nas revistas Nature e Science, o número de citações de artigos científicos de investigadores das universidades e o desempenho per capita de cada universidade nos diferentes parâmetros. São também considerados antigos alunos e professores contemplados com as medalhas Fields, respeitantes à investigação em Matemática, ou prémios Nobel.

A edição deste ano, lê-se num comunicado emitido neste sábado, é “dominada” por universidades norte-americanas, com 206 instituições na lista das “mil melhores”. Oito estão no grupo das dez primeiras: para além das já referidas, são elas o Massachusetts Institute of Technology-MIT, as universidade da Califórnia-Berkeley, de Princeton e de Columbia, o California Institute of Technology e a Universidade de Chicago. A China tem 168 universidades no “top 1000” e a que tem a pontuação mais alta é a Universidade Tsinghua, 29.ª a nível mundial. O Reino Unido está representado com 65, duas das quais no top 10 (Cambridge e Oxford).

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