Fechar escolas para conter o vírus? Autoridade europeia diz que é “incomum” serem locais de contágio

Se o distanciamento físico for mantido e as medidas de higiene cumpridas, o ECDC acredita que não será necessário encerrar escolas, até porque transmissão nestes locais “tem sido incomum”. Apesar de o papel das crianças na transmissão continuar a ser incerto, a autoridade europeia deixa um alerta para as consequências que o encerramento das escolas pode ter para os mais jovens.

Foto
Colegio Valsassina, Lisboa Daniel Rocha

Com as férias de Verão já em curso e um ano lectivo atípico para trás, os países estão agora de olhos postos num possível e complicado regresso às aulas em Setembro. Cada país fará a avaliação dos riscos tendo em conta a situação epidemiológica do seu território mas, para já, as opiniões dividem-se: se por um lado a Organização Mundial de Saúde (OMS) avisa que a reabertura de escolas em países com elevado contágio “vai piorar a situação”, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para uma “catástrofe geracional” e pede que a reabertura seja feita em segurança e olhada como uma “prioridade”. Mesmo em Portugal, apesar de o Governo ter dito que quer reabrir as escolas em Setembro para todos os anos lectivos, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) já veio avisar que a “comunidade científica divide-se” em relação à “decisão política” de reabrir estes espaços, pelo que “se as coisas correrem mal o Governo terá de arcar com as consequências”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção