Esta é uma história exemplar, que tem passado por debaixo dos radares mediáticos – e não devia. É a história de uma procuradora portuguesa que ficou em primeiro lugar num concurso internacional para o cargo de procuradora europeia e que viu o segundo classificado passar-lhe à frente por indicação expressa do Governo. E é a história de um Governo que, ao apresentar explicações para tal decisão, recorreu a um argumento totalmente desconchavado, só para tentar justificar o injustificável – o Governo transformou o que devia ser um cargo independente numa nomeação por confiança política. É uma vergonha, e uma vergonha que deve ser denunciada.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.