Parque Nacional da Peneda-Gerês: não se pode ir para o Gerês como se vai para a praia

Chefe dos vigilantes da natureza do parque não se cansa de repetir o mesmo conselho aos visitantes: “A única coisa que devem deixar no parque são as pegadas e levar fotografias.”

Foto

Lino Gonçalves não dá qualquer sinal de que vai parar a viatura de vigilante da natureza do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), que por estes dias anda carregada com um tanque cheio de água, na eventualidade de aparecer algum pequeno foco de incêndio que é preciso atacar de imediato. Vamos a caminho da Mata de Albergaria, mas ainda não chegamos lá e, na beira da estrada, está um carro parado, enquanto o grupo de ocupantes passeia entre as árvores, incluindo uma mulher com uma das mãos a apertar um pequeno ramo de plantas acabadas de colher. Foi isto que lhe chamou a atenção. O vigilante sai do carro, aproxima-se do grupo, explica que não é possível colher qualquer planta no único parque nacional do país e o ramo verde desaparece das mãos da mulher de meia-idade. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção