Quinta do Covelo terá parque canino em Outubro: é o segundo no Porto

Obra arrancou esta segunda-feira e tem duração prevista de dois meses. Parque terá 3800 metros quadrados

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Espaço será dividido em dois: um para animais de grande porte e outro para os mais pequenos Adriano Miranda

São 3800 metros quadrados divididos em duas áreas, uma para cães de maior porte e outra para os mais pequenos. A obra para o segundo parque canino do Porto, na Quinta do Covelo, arrancou esta segunda-feira e deverá estar pronta dentro de dois meses.

É uma empreitada simples, que consiste na “delimitação da significativa área prevista para o parque, através da colocação de uma vedação em rede de malha elástica plastificada”, explica a Câmara do Porto, que já havia instalado um parque canino no Jardim de Paulo Vallada, junto ao bairro Fernão Magalhães.

O espaço terá uma espécie de “antecâmara” entre as duas zonas do parque, lugar onde os donos podem retirar as trelas aos bichos antes de estes entrarem no recinto. Haverá também bancos de betão, bebedouros para os cães e para os donos e papeleiras com dispensadores de sacos para recolha e deposição de dejectos.

O parque canino da Quinta do Covelo, espaço verde com aproximadamente oito hectares na freguesia de Paranhos e onde há um parque infantil, equipamentos desportivos e um café, estará equipado com vários elementos para entretenimento dos animais, para promover o “exercício físico, agilidade e destreza”.

No Bonfim, no chamado Jardim das Pedras, foi inaugurado em Janeiro de 2019 o primeiro parque canino da cidade, mais pequeno do que o agora será instalado em Paranhos, mas também divido em dois espaços, para os animais de grande e pequeno porte. Na altura, a obra foi adjudicada a uma empresa de Valbom e teve o custo de 40 mil euros. Desta vez, será a empresa municipal GO Porto a assegurar a empreitada, que tem um investimento previsto de cerca de 18.500 euros.

Na inauguração desse primeiro espaço, o vice-presidente da autarquia, Filipe Araújo, tinha já anunciado que, caso a experiência fosse bem-sucedida, aquele deveria ser o primeiro de outros parques a construir na cidade. Em Abril, durante o estado de emergência e depois de dois adiamentos, foi inaugurado o Centro de Recolha Oficial de Animais. O espaço, na Travessa de Águas Férreas de Campanhã, duplicou a capacidade de acolhimento de animais, passando das 94 boxes existentes no canil em S. Dinis para 220. Há uma separação física e funcional entre o serviço de adopção e o serviço de recolha oficial, de forma a permitir “melhorar o serviço prestado e potenciar a adopção responsável dos animais”, disse na altura a autarquia.

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