Câmara de Lisboa lança concurso para construção de residência universitária no valor de 10 milhões

Os edifícios que serão transformados em residência de estudantes localizam-se na Alameda Afonso Henriques e na Avenida Manuel da Maia.

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Sebastiao Almeida

A Câmara de Lisboa aprovou nesta quinta-feira o lançamento do concurso público para a reconversão de dois dos edifícios que a autarquia comprou à Segurança Social numa residência de estudantes com 208 quartos. 

De acordo com a proposta, apreciada em reunião camarária, o preço base do concurso público é de cerca de 10 milhões de euros. 

Os edifícios que serão transformados em residência de estudantes localizam-se na Alameda Afonso Henriques e na Avenida Manuel da Maia.

Numa nota enviada à Lusa, o gabinete da vereadora da Habitação, Paula Marques (Cidadãos por Lisboa, eleita na lista do PS), destaca que se trata do “lançamento do último concurso para a reabilitação”.

“Estão assim em curso todas as obras de reabilitação dos imóveis, que no total vão permitir mais 250 casas de renda acessível e esta unidade para estudantes, em diferentes pontos do centro da cidade (Visconde de Valmor, Campo Grande, Av. da República, Av. Estados Unidos da América e Alameda Afonso Henriques)”, salienta o comunicado.

“As tipologias das habitações de renda acessível vão do T0 a T4, com destaque para os formatos T2 (142) e T1 (51)”, refere ainda o município.

Em Agosto do ano passado, numa visita a um dos prédios, a vereadora da Habitação avançou que oito dos 11 prédios devem estar concluídos até ao final deste ano, alertando que a residência de estudantes será o mais complexo e moroso.

Em causa está o designado programa de reconversão de edifícios da segurança social (PRESS), decorrente da concentração dos serviços da Segurança Social num único edifício, na Avenida 5 de Outubro, em habitação para arrendamento acessível e residências universitárias.

A câmara comprou os 11 edifícios por 57,2 milhões de euros, mas o investimento camarário será de 29 milhões uma vez que, segundo avançou Paula Marques no ano passado, o programa de habitação do Estado 1.º Direito comparticipa uma parte da compra.