Carro continua a ser o meio de transporte preferido dos portugueses

Nos próximos cinco anos a maioria não trocará a sua própria viatura por outro meio de transporte. Actualmente é considerado o meio mais seguro para viajar. O autocarro é o meio que dá menos segurança aos portugueses.

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14% admite usar mais o carro daqui a cinco anos Paulo Pimenta

O carro é, e será nos próximos cinco anos, o meio de transporte favorito dos portugueses, escreve o Jornal de Notícias esta segunda-feira, com base no barómetro da Automóvel Club de Portugal (ACP). A maioria (55%) dos inquiridos afirmou que iria continuar a usar o carro, da mesma forma que fazia antes da pandemia. 

Por outro lado, 29% dos inquiridos acredita que usará o automóvel menos vezes daqui a cinco anos. Já 14% indicou que aumentará a sua utilização. No entanto, agora, em 2020, é no carro que os portugueses (80,7%) se sentem mais seguros devido à pandemia de covid-19.

Em contrapartida, é no autocarro que há mais insegurança. Dos inquiridos, 27,7% acha o autocarro pouco seguro. Inclusive, 50% deixou mesmo de utilizar esse meio de transporte e outros 33% viajam menos do que antes. 

Mas, tal como o autocarro, outros transportes públicos tiveram menos procura, tais como o metro e o comboio. O metro é considerado o segundo transporte menos seguro (20,4%) e deixou de ser usado por 59% dos seus habituais utilizadores. Já o comboio é visto como o terceiro meio de transporte mais inseguro (17%) e deixou de ser usado na totalidade por 60% das pessoas.

Por outro lado, houve certos meios de transporte que passaram a ser mais usados. É o caso da trotinete, que 50% dos inquiridos admitiu estar a usar mais do que antes da pandemia. Mas também a mota e a bicicleta viram um crescimento de 29% e 25%, respectivamente. A bicicleta é, inclusive, o segundo meio mais seguro segundo os inquiridos.

O barómetro da ACP mostra ainda que a maioria dos condutores não usa máscara quando viaja sozinho ou com coabitantes. O uso de máscara não é obrigatório dentro do carro (enquanto nos transportes públicos é), mas 36% põe máscara quando viaja com colegas de trabalho e 40% quando viaja com amigos próximos ou familiares não coabitantes. Quando viajam com idosos, 48% admite a colocação do equipamento de protecção, mas o valor baixa para 35% quando a viagem é com crianças.

Dos inquiridos pelo Barómetro da ACP, a maioria (78%) é condutor e 11% têm habilitação para conduzir, mas não o faz.

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