Estado quer ficar-lhes com certificados de aforro. Tribunal manda devolver dinheiro
Todos os anos há herdeiros a perder poupanças feitas pelos familiares por causa do prazo de prescrição deste produto financeiro de sucesso. Graças a isso o Estado tem arrecadado uma média de dois milhões de euros por ano.
Maximiano Pereira, funcionário bancário reformado de 72 anos, recorda-se do pai: “Era um homem frugal, que não gastava um tostão em nada.” Também não gostava de prestar contas a ninguém. Por isso, nunca contou nem aos filhos nem sequer à mulher que tinha emprestado as suas poupanças ao Estado, na forma de certificados de aforro.
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