Nélson Veríssimo quer vitória no clássico sem ajuste de contas

Treinador do Benfica não discute o futuro e garante que o plantel não se deixa afectar pelas notícias de remodelação imposta por Jorge Jesus.

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Nélson Veríssimo mantém o foco até à final da Taça de Portugal LUSA/JOSE COELHO

Nélson Veríssimo perspectivou esta sexta-feira, em conferência de imprensa referente ao clássico Benfica-Sporting, da 34.ª jornada, um “jogo aberto, bem disputado” e em que espera “alcançar uma vitória”, para fechar a edição de 2019/20 da Liga.

O técnico do Benfica considera que face “ao passado e à história" do Benfica, a equipa está obrigada “a lutar em todos os jogos pela vitória”.

O jogo da Luz, este sábado (21h15 BTV), com o Sporting “não foge à regra” ainda que possa “ter outra dimensão”, embora o foco se mantenha: “É mais um jogo em que vamos lutar pela vitória!”.

A conferência, dominada por questões relacionadas com a chegada de Jorge Jesus à Luz, levou Veríssimo a excluir qualquer ajuste de contas face ao opositor, liderado por Rúben Amorim, que esta época já venceu na Luz ao serviço do Sp. Braga.

“Não há contas a ajustar. Normalmente, quando há ajuste de contas as coisas não correm muito bem. Há a vontade de fazer um bom jogo, reconhecendo qualidade e mérito do treinador do Sporting e uma grande vontade nossa em querer ganhar. Isso é um forte objectivo”.

Sobre o futuro enquanto técnico, Veríssimo nada revelou. “O meu foco vai até ao jogo com o FC Porto. Aliás, isso é o menos importante”.

A reformulação do Benfica é, contudo, transversal e poderá afectar o plantel, algo que Veríssimo encara como normal.

“Entre jogador e treinador já tenho cerca de 16 anos de Benfica. E todos os anos há notícias sobre entradas e saídas. Mas pelo que vejo, não sinto que os jogadores estejam afectados. É uma situação normal, com que lidam todos os anos... já estão adaptados. Para mim eles estão a responder da mesma forma, com o mesmo empenho e entrega. Não os afecta”, constata o técnico, preparado para desmontar o sistema do Sporting e separar os objectivos do colectivo e o de jogadores como Pizzi e Vinícius, que perseguem o título de melhor marcador da liga.

“A linha de cinco do Sporting cria um desafio na perspectiva de ter que a desmontar. Já defrontámos com outras equipas com o mesmo processo defensivo e soubemos desmontá-lo. Em relação ao melhor marcador, os objectivos colectivos estão sempre à frente dos individuais. O foco estará sempre no colectivo e não no individual”, vincou.

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