Câmara de Lisboa trava projecto da “torre” da Portugália

Projecto que incluía um torre de 60 metros, que depois passou a 49, foi indeferido pelos serviços do Urbanismo. Naquele local, diz o vereador Ricardo Veludo, “não pode haver uma torre”. Quer ainda que parte das habitações construídas sejam afectas ao Programa de Renda Acessível. E vai rever o regulamento de atribuição dos créditos de construção para o actualizar, um dos aspectos que mais críticas motivou neste processo.

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Rui Gaudencio

Depois de meses de debate público, de muitas vozes erguidas contra a construção de uma torre com 60 metros no quarteirão da Portugália, os serviços de Urbanismo da Câmara de Lisboa analisaram o projecto e decidiram indeferi-lo. “A conclusão a que chegámos é que não pode haver torre neste quarteirão”, diz ao PÚBLICO o vereador do Urbanismo, Ricardo Veludo, o sucessor de Manuel Salgado, que herdou este dossiê carregado de críticas levantadas durante o Verão passado. Essa discussão, afirma, foi um “aprendizado” para o município repensar a forma de discussão de futuros projectos com a população.

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