Centros de dia fechados, cuidadores exaustos. “Têm sido uns meses terríveis”
Ministério da Segurança Social diz que está, com a Direcção-Geral de Saúde, a “harmonizar as orientações para a reabertura desta resposta em condições de segurança”. Duas mulheres contam como lhes tem custado cuidar de alguém 24 horas por dia/sete dias por semana.
Antes, o marido ia para o centro de dia, o filho para o centro de actividades ocupacionais e Elisabete Ferreira para a escola. Já era um rodopio, mas o trabalho pago interrompia o trabalho não pago e isso, apesar de tudo, permitia-lhe respirar. Com a pandemia, fechou-se em casa a trabalhar e a cuidar do marido demente e do filho autista.
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