Silêncio, aqui continua a cantar-se o fado
A crise é grande e muitos temem que algumas das mais icónicas casas de fado de Lisboa não resistam. A pandemia veio destruir um Verão que prometia ser muito bom. Músicos, fadistas e proprietários juntam-se em solidariedade, procuram soluções. E apelam aos portugueses para que venham ouvir a canção de Lisboa. Os tempos são difíceis mas, como sempre, o fado acontece.
Às oito da noite de domingo, a Rua dos Remédios, no bairro lisboeta de Alfama, está quase irreconhecível. Muitos restaurantes têm as portas fechadas, outros estão timidamente abertos, duas ou três mesas colocadas no passeio estreito, a aproveitar as noites quentes para fazer o negócio possível no Verão que a pandemia de covid-19 veio arrasar para todo o comércio que vivia do turismo. Estrangeiros, praticamente nenhuns, portugueses, muito poucos.
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