“Devíamos partir do princípio de que todos podemos estar infectados”

Paulo Santos, médico e investigador, defende que as decisões sobre os corredores turísticos são apenas “uma manobra de estética para dizer que se está a fazer alguma coisa”.

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O investigador Paulo Santos, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e do Cintesis DR

Paulo Santos tem trabalhado os dados de Portugal e dos outros países europeus sobre a covid-19 na plataforma online Metis, de educação para a saúde. Na análise à situação actual, o professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e investigador do Cintesis (Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde) encontra falhas e pontos fortes. Defende, por exemplo, que é preciso rever os critérios para os testes de diagnóstico, considerando que andamos a testar muitas pessoas sem sintomas clínicos. Sobre as decisões tomadas recentemente por alguns países que impõe uma quarentena de 14 dias a todas as pessoas que saiam de Portugal, diz que não encontra aqui qualquer fundamento técnico.

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