Depois de uma “pausa forçada pela pandemia”, Vincent Farges reabre o seu Epur no Chiado volta assim a ter completo o seu actual palmarés de estrelas Michelin (depois das reaberturas de Alma de Sá Pessoa e Belcanto de Avillez). O restaurante do antigo chefe da Fortaleza do Guincho abriu há dois anos e pouco depois conquistou logo uma estrela Michelin.
Agora, e para já de quinta a domingo aos jantares, o restaurante irá disponibilizar apenas 24 lugares e, garante-se, “o devido distanciamento social”. Para momentos mais exclusivos, o Epur alberga outra proposta: uma sala privada, que pode ser reservada para grupos entre seis a 8 pessoas. A carta também se altera, tornando-se, dir-se-ia mais virada para o “essencial”, passando a ter apenas três menus de degustação”. Já garantia Farges, em entrevista à Fugas pouco depois da abertura do restaurante: “Vamos ao que é essencial. Não há nada que esteja no prato só para ser bonito. E o mesmo acontece no serviço.”
Os menus repartem-se ente Petit Appétit (€70), 4 Momentos (€90), 6 momentos (€125). Podem acrescentar-se harmonizações com vinhos por valores entre 25 e 60 euros. Na carta não há pratos fixos, garante-se, já que “a cozinha do Epur é mutável e dedicada aos produtos de época”. “Os menus degustação sofrem alterações todas as semanas”, sublinha-se, mas ainda vincando que “entre os vários produtos a serem trabalhados estão o tomate, o carabineiro, o peixe do dia, a beringela e uma sobremesa dedicada ao mel e pólen”.
Durante a pausa a que a pandemia provocou, o restaurante dedicou-se ao take-away e entregas, uma experiência que vai permanecer – é a versão Epur em Casa. As propostas podem ser acompanhadas no Instagram e reservadas com 24h de antecedência.
Outra coisa que também não vai mudar: as extraordinárias vistas para as quais o Epur é portal. “A vista é (juntamente com a do vizinho Tágide) extraordinária”, já nos contava Alexandra Prado Coelho aquando da abertura do restaurante: “A entrada do restaurante faz-se pelo piso térreo, no Largo das Belas Artes, mas quando, depois de passarmos a cozinha, que conseguimos entrever, chegamos à sala de refeições, estamos ao nível de um sexto andar, olhando o rio e toda a cidade numa sala inundada de luz”.