O exame de Filosofia foi “mais fácil” do que em anos anteriores
Estudantes realizaram esta quarta-feira exame nacional de Filosofia. Na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, a maioria dos alunos acabou o exame antes do tempo.
Poucos foram os alunos da Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, que nesta quarta-feira aproveitaram os 30 minutos de tolerância para acabar o exame nacional de Filosofia. Mal soou o toque, às 11h30, a maioria já tinha acabado a prova e saiu. O exame começou às 9h30.
Nesta escola 85 alunos estavam inscritos para fazer o exame de Filosofia. A maioria dos estudantes com quem o PÚBLICO falou achou o exame fácil e terminou-o antes do tempo. É o caso de Frederico Serrão, de 19 anos, que fez o exame pela terceira vez e referiu que o de 2019 era “muito mais complicado” e que acabou a prova “em metade do tempo”.
O mesmo nos contou Francisca Pimentel, de 16 anos, aluna de Línguas e Humanidades. “Achei a prova muito mais fácil do que os exames modelos”, disse, acrescentando que a maioria das pessoas com quem falou “despachou o exame em meia hora”.
Francisca e Frederico não são os únicos. Apesar de ter conteúdos que alguns alunos acharam mais difíceis, como Descartes, Karl Popper, ou até o último exercício, sobre a existência de Deus, a opinião de que o exame foi, no geral, mas fácil do que em anos anteriores foi transmitida por diversos alunos ao portão da escola, enquanto conversavam uns com os outros, à espera dos restantes colegas.
Quanto à actual situação relacionada com os cuidados a ter devido à pandemia de covid-19, os estudantes referiram não se sentirem muito desconfortáveis com as máscaras. Em conversa, Pilar Ferreira e Lua Dias, ambas de 17 anos, exprimiram indiferença face às duas horas passadas com máscara no exame. “Não estava muito calor. Se fosse agora [perto do meio-dia], talvez fosse pior”, afirmou Pilar.
“É algo simples, é só manter a máscara, algo a que já nos habituámos”, disse também Lara Freire, de 17 anos.