Portugal é especialista em discutir temas pelo ângulo mais simplista e menos interessante. Já foi assim com o orçamento europeu, em que andámos a falar dos milhares de milhões de euros que aí vêm, que na verdade não sabemos se vêm ou não, passando ao lado do facto provável de virmos a ser contribuintes líquidos, ou de coisas bem mais interessantes como a dívida comum ou a possibilidade de criar impostos europeus sobre as multinacionais ou as plataformas digitais. Agora, com a TAP, andamos enrolados com o problema da nacionalização, quando essa não é a questão principal.
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