CDS aprova contas de 2019 em conselho nacional

Reunião adiou a análise da situação política.

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Francisco Rodrigues dos Santos foi eleito líder do CDS em Janeiro passado LUSA/Paulo Cunha

O CDS aprovou, por larga maioria, as contas do partido relativas a 2019 no conselho nacional desta manhã, o primeiro após o congresso, em que foram adiados vários pontos de agenda por causa da pandemia.

A questão das contas de 2019, referentes à liderança de Assunção Cristas, suscitou alguma controvérsia na reunião desta manhã, em Ourém, por causa da delicada situação financeira do partido. Ao que o PÚBLICO apurou, ouviram-se algumas críticas à gestão da anterior direcção.

Com o adiamento do ponto da ordem de trabalhos, que poderia ser mais quente - a análise da situação política -, João Almeida, que foi candidato contra Rodrigues dos Santos no último congresso, não interveio na reunião assim como Adolfo Mesquita Nunes, seu apoiante e eleito na mesma lista para o conselho nacional.

Com a presença de mais de 100 conselheiros, as contas de 2019 foram aprovadas com oito abstenções. Uma delas foi a do representante da Tendência Esperança Em Movimento, Mário Cunha Reis, crítico da anterior gestão mas que valorizou disponibilização dos números por parte da actual direcção de Francisco Rodrigues dos Santos.

O conselho nacional aprovou ainda uma alteração aos regulamentos eleitorais internos, permitindo que as convocatórias dispensem o correio e se possam realizar por meios electrónicos, bem como a realização de coligações com o PPM nas ilhas das Flores e Corvo nas próximas eleições regionais nos Açores

A discussão das moções temáticas apresentadas no último congresso de Janeiro ficou também adiada para o próximo conselho nacional, já que inicialmente a ordem de trabalhos era extensa, obrigando a que a reunião decorresse ao longo do dia, o que se considerou desaconselhável face à pandemia. 

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