Nos bairros de Loures, são eles que perseguem a doença
Loures tem há três semanas seis equipas de técnicos do município, da Saúde e da Segurança Social a intervir no terreno, junto dos focos de infecção mais preocupantes. Depois da testagem, a preocupação passa por sensibilizar, sobretudo os jovens, de que o vírus ainda anda em força por aí. “Quero que quando vires jovens digas ‘Pessoal, temos de nos proteger. Temos de proteger os nossos’.”
À porta do Centro Cultural de Sacavém, em Loures, monta-se uma espécie de sala de equipamento de campanha. Bata, touca, máscara, viseira, protecções para o calçado, um par de luvas e mais outro para prender as mangas da bata. “É melhor pecar por excesso de equipamento”, diz a enfermeira Sílvia. Ali, não arrisca um segundo porque o seu trabalho implica que contacte com muitos doentes, aos quais não quer transmitir nada.
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