“Férias judiciais deviam ter sido encurtadas. Todos os dias fazem a diferença”
Joana Marques Vidal, antiga procuradora-geral da República, agora no Tribunal Constitucional, defende que não teria sido necessária uma suspensão tão prolongada dos prazos judiciais durante a fase mais crítica. E alerta para a necessidade de fiscalização dos ajustes diretos. “Não podemos ser complacentes” para com quem queira aproveitar-se da pandemia
Aos 64 anos, a ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal continua sem papas na língua. Depois de ter assumido, mais de uma vez, que existem redes de corrupção e compadrio disseminadas pelos organismos do Estado, Joana Marques Vidal, que o Governo e o Presidente da República decidiram não reconduzir no cargo, foi para o Tribunal Constitucional, onde continua como representante do Ministério Público.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.