Julgamento do roubo das Glock arranca com armas em parte incerta
Caso de contornos nebulosos envolve arguidos de Tancos, tráfico de armas para a Guiné e dois misteriosos suicídios. Juiz Carlos Alexandre fala em “vicissitudes estranhas ao normal funcionamento de uma força de segurança” e na existência de um “polvo”.
Começa esta quinta-feira em Lisboa o julgamento do caso do roubo das pistolas Glock do interior das próprias instalações da PSP. Mas passados mais de três anos, a grande maioria das 58 pistolas continua em parte incerta, num caso de contornos nebulosos que envolve dois misteriosos suicídios, várias personagens do submundo do crime ligadas ao assalto a Tancos, tráfico de armas para a Guiné-Bissau e ainda a tentativa de responsabilização, por parte do principal suspeito do furto, daquele que é hoje o director nacional da PSP.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.