Como as marcas da pandemia afectam o país frágil e o robusto
Uma equipa de geógrafos da Universidade do Porto analisa dezenas de indicadores que permitem distinguir sete perfis de vulnerabilidades de territórios em Portugal continental. “Com a crise pandémica 2020 podem abrir-se oportunidade que nós até desconhecemos”, diz a coordenadora do projecto Teresa Sá Marques.
Do mesmo modo que a crise pandémica está a ter um impacto mais global do que a crise financeira de 2008, ela afecta de forma transversal todo o país. Há os territórios mais directamente expostos, que sofreram o primeiro choque do confinamento, do fecho das fronteiras, da suspensão ou fim da actividade. E há os que, embora menos robustos, estão mais protegidos por dependerem apenas das dinâmicas locais.
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