O processo começou por um trabalho de sondagens, como é habitual em projectos que intervenham em locais históricos. A autarquia de Leiria queria instalar dois elevadores que facilitassem o acesso ao castelo da cidade (um na encosta Norte e outro na vertente Sul) e teve que começar pela prospecção. Enquanto refere que, na parte Sul, pouco de relevância foi encontrado, o arqueólogo Miguel Almeida, da empresa responsável pelos trabalhos de escavação, conta que, na encosta Norte, a história é diferente. “Começámos a fazer sondagens em Outubro e percebemos imediatamente que íamos ter aqui uma estrutura. Não sabíamos era o quê”, recorda.