À espera que o turismo se erga das cinzas da covid-19

O turismo foi a galinha de ovos de ouro da economia portuguesa. Mas uma hecatombe chamada “pandemia” deixou muitas vidas em suspenso. Há quem não acredite que venha a ser o mesmo. Em Alfama, há ruas inteiras a esvaziarem-se, depois de alojamentos locais terem despejado moradores.

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Ana e Camila, duas condutoras de tuk-tuk, ficaram sem trabalhar e estão a ser pressionadas pela senhoria para sair. Pedro, recepcionista de um alojamento local no Chiado, ficou em layoff e não sabe como será o futuro. Num café em Alfama, Joana via o bairro encher-se de turistas: agora só há ruas vazias. Na porta ao lado, o sonho de Rui de vender produtos 100% portugueses está a ser empacotado. Há quem tenha voltado à restauração e faça voluntariado a distribuir o pouco que tem, como Emanuel. Negócios redesenham a sua estratégia. São histórias de quem vivia do turismo e agora está em suspenso até que a hecatombe passe. 

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