“A minha primeira reacção? Olhe, eu pensei logo: ‘Tinha mesmo de ser em Felgueiras, estamos sempre na linha da frente’. Foi muito estranho, não se falava de outra coisa. O povo andava sempre a olhar para os outros como se fôssemos todos uns criminosos. Eu nunca vi outra coisa assim, nem com a gripe das aves, nem nada disso”. É este o relato de Maria da Conceição, de 76 anos, mas podia ser o de muitos outros felgueirenses. Há cerca de três meses que o futebol e a política deixaram de ser os temas de eleição nos jardins e cafés da cidade e o tema passou a ser só um: o novo coronavírus.
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