Comporta: As cegonhas, o mar e o areal infinito à espera do que aí virá
As construções não param e não conseguimos afastar a sensação de que este é um mundo em mudança rápida. Mas as praias continuam a estar entre as melhores e mais bonitas grandes extensões de areia do país. Distanciamento social garantido. Alguém disse “paraíso”?
Um cardume de peixes prateados ondula pelas águas que ali, mais junto à rebentação, são de um verde transparente. A passagem deles explica a agitação das gaivotas que voam por cima das nossas cabeças. O céu está limpo, a temperatura perfeita, a água desafia-nos, mas só no primeiro mergulho, depois torna-se apenas… perfeita. É preciso muita disciplina para não usar a palavra “paraíso” – e só o faremos fingindo que não o estamos a fazer.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.