“Parados, mas não calados!”: trabalhadores da Cultura saem à rua em Lisboa e no Porto

Manifestações vieram exigir ao Governo uma política consistente para o sector da Cultura, que a pandemia deixou em situação catastrófica. No mesmo dia, António Costa anunciava três milhões de euros para ajudar as salas independentes, mais 750 mil para obras de adaptação, e um apoio social aos trabalhadores das artes e espectáculos que não tenham vínculo laboral.

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Na Praça do Rossio, em Lisboa, o mote foi: "Vamos fazer desta praça a nossa praça. Parados, nunca calados!” rui gaudêncio
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Manifestantes ocuparam meia Praça do Rossio e ficaram de costas voltadas para o Teatro Nacional D. Maria II rui gaudêncio
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No Porto, a manifestação reuniu quase todo o tecido cultural da cidade, de poetas a músicos, de actores a artistas circenses, de técnicos a assistentes de sala,No Porto, a manifestação reuniu quase todo o tecido cultural da cidade, de poetas a músicos, de actores a artistas circenses, de técnicos a assistentes de sala JOSÉ COELHO/LUSA,JOSÉ COELHO/LUSA
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“Precisamos de voltar, mas nem todos temos recursos para voltar", ouviu-se no Porto JOSÉ COELHO/LUSA

No chão, os círculos vermelhos marcam o lugar. Dois metros de separação entre os manifestantes, ou a nova regra das mobilizações no mundo pós-apocalipse, vulgo coronavírus. Apesar disso, os discursos, gritos por mudança e cartazes encurtaram as distâncias físicas entre os trabalhadores da cultura e das artes que, esta quinta-feira, ocuparam o centro do palco na Avenida dos Aliados, no Porto, criticando um Ministério que tem colocado “pensos rápidos” sobre o sector. 

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