Presidente da República quer homenagear profissionais de saúde

Presidente da República considera que o dia 10 de Junho é “desaconselhável” para a distinção por implicar elevada concentração de pessoas.

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Marcelo Rebelo de Sousa ainda não revelou data nem os moldes da homenagem LUSA/TIAGO PETINGA

Marcelo Rebelo de Sousa vai homenagear os profissionais de saúde após o surto pandémico de covid-19 em data ainda a anunciar, segundo uma nota da Presidência da República divulgada esta terça-feira à tarde.

A sugestão de se fazer uma homenagem nacional, por ocasião das cerimónias do 10 de Junho, foi feita pelo bastonário da Ordem dos Médicos, a quem o chefe de Estado, segundo a nota de Belém, respondeu que “já tencionava fazer” essa distinção “naquela data nacional”, tal como tinha feito na cerimónia do 25 de Abril.

“[O Presidente da República] tenciona personalizar essa homenagem em momento posterior, já que é ainda manifestamente desaconselhável a concentração de um número elevado de pessoas na actual fase do surto pandémico, ultrapassando, no entendimento do Presidente da República, o carácter simbólico da cerimónia”, lê-se na mesma nota, que não revela os moldes da homenagem pretendida pelo chefe de Estado. 

A sugestão de uma homenagem aos “médicos e outros profissionais de saúde” foi feita por Miguel Guimarães através de uma carta “recebida há alguns dias”, que Marcelo Rebelo de Sousa “agradeceu”.

Este ano, as comemorações oficiais do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades vão ter um carácter minimalista com uma cerimónia rápida no Mosteiro dos Jerónimos ao contrário do que tem acontecido desde o início do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa.

A “cerimónia simbólica” comemorativa do Dia de Portugal que se realizará no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, terá apenas oito presenças, incluindo o chefe de Estado e o presidente desta edição do 10 de Junho, Tolentino Mendonça.

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