Sem casa, sem gente, os Excursionistas do Castelo caminham para o fim
Uma colectividade lisboeta deixou a sua sede com a promessa de que voltaria passado pouco tempo. Quase 26 anos depois, a câmara prepara-se para entregar o imóvel a uma imobiliária que espera há 18 anos por uma solução. O Castelo, sem turistas, está deserto.
Na história das pequenas coisas que contam a vida da cidade, há um episódio que os habitantes mais antigos do Castelo parecem não ter esquecido. “Quando eu era miúdo, o único sítio do bairro onde havia uma televisão e um telefone público era nos Excursionistas”, conta Carlos Oliveira, desafiado a viajar mentalmente aos tempos de glória de uma colectividade mais antiga que o século.
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