Covid-19: Feira do Livro de Frankfurt realiza-se presencialmente em Outubro

A organização do evento conta divulgar as primeiras informações sobre o programa no final de Junho, estando prevista a participação de expositores de toda a Europa e do resto do mundo, caso as restrições ao tráfego de passageiros não o impeçam.

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LUSA/RONALD WITTEK

A Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, a maior do mundo no sector, vai realizar-se presencialmente entre 14 e 18 de Outubro, apesar da pandemia de covid-19, anunciou esta terça-feira o conselho de administração da Organização de Livreiros Alemães.

O director da feira, Jürgen Boos, realçou que a edição deste ano, devido às consequências do surto do novo coronavírus, vai ser “especial”, tendo o Canadá como país convidado, num programa que vai combinar actividades presenciais com formatos digitais.

“Neste ano, é mais importante do que nunca celebrar a Feira do Livro de Frankfurt. Com eventos de apresentação de livros, quer presenciais, quer virtuais, chamamos a atenção pública para os nossos autores e autoras, para o sector e para os nossos assuntos”, afirmou, em comunicado.

A organização do evento conta divulgar as primeiras informações sobre o programa no final de Junho, estando prevista a participação de expositores de toda a Europa e do resto do mundo, caso as restrições ao tráfego de passageiros não o impeçam.

Devido à pandemia de covid-19, algumas feiras do livro na Alemanha marcadas para a Primavera, como as Leipzig e de Colónia, foram canceladas.

Os organizadores esperam que as restrições quanto à segurança das pessoas continuem até Outubro, prevendo a necessidade de distribuir os stands de exposição por um número maior de espaços, para que se reduza a densidade do público, cujo número vai ser limitado.

Nos anos anteriores, a Feira, realizada desde 1949, atraiu quase 7.500 expositores de mais de 100 países, tendo recebido mais de 30.000 visitantes.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 350 mil mortos e infectou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Cerca de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.